domingo, 3 de abril de 2016

VOCÊ É UM CÔNJUGE COM "SÍNDROME DE GABRIELA"?





Quando pensamos na vida conjugal, os anos de convivência vão mostrando que mudanças são necessárias, tanto em nível pessoal, quanto do casal. Algumas pessoas, têm grande dificuldade em "flexibilizar" pontos de vista, idéias e comportamentos. A justificativa para essa rigidez é  "eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim". É a chamada "Síndrome de Gabriela". Assim chamada por fazer menção à letra. Esta atitude pode até parecer correta, mas em geral acaba em discussões intermináveis, que não contribuem para a harmonia do relacionamento.

Se certos comportamentos de um dos cônjuges trazem desgastes e infelicidade para o casamento, não há porque não alterar o modelo comportamental. Portanto, se o companheiro ou a companheira, chegar a dizer que outro está tendo uma atitude ruim, um hábito que gera mal estar, cria conflitos e afasta o casal, é hora de parar para fazer uma avaliação de si mesmo. Pessoas adultas, conseguem ouvir críticas sinceras, feitas com amor e avaliá-las extraindo o que o que é bom. 

Às vezes não percebemos comportamentos nocivos que temos no nosso relacionamento. E levando em conta que as observações negativas, são feitas por alguém que nos ama e ESCOLHEU viver ao nosso lado, é mais um motivo para repensar nossas atitudes. Pergunte-se: "Será que não não é hora deu mudar meu comportamento? O que tenho gerado com ele?"  Talvez o cônjuge esteja até alterado na hora de fazer uma crítica. O que de fato é ruim, pois o modo como falamos também é de suma importância, ainda mais quando se trata de fazer uma crítica. Mas não significa necessariamente que o outro não tenha razão no que esteja dizendo.

Cabe a nós então uma reflexão mais profunda sobre como temos procedido e um despertar para mudanças. Transformar comportamentos inadequados, abandonar velhos e maus hábitos são um ganho para o casal. Há sempre algo que podemos mudar para a edificação do nosso relacionamento. Pense nisso.





Psicanalista cristã

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